Em Retratos do narrador cínico: confissões em lugares fechados, são analisados, numa visão crítica de longa duração, três romances de épocas distintas da literatura brasileira. Neles, desvendam-se as mútuas relações entre o discurso histórico e o discurso literário, de onde emerge o narrador cínico. Este, dado a posições ideológicas liberalizantes, expressa-se no romance e em crônicas historiográficas, expondo sua autoridade na vida social brasileira por meio de confissões em lugares fechados, alheios à observação pública. Desponta, pois, como voz das nossas elites e dos comandos narrativos.
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